Ataque Terrorista em Burkina Faso deixa 50 militares mortos em base no norte do país

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Um dos mais mortíferos ataques dos últimos meses abalou, esta segunda-feira, a região norte de Burkina Faso. Cerca de 50 soldados perderam a vida após a invasão brutal de uma base militar em Dargo, por um grupo de aproximadamente 100 militantes fortemente armados.

Fontes locais disseram à Associated Press que os atacantes, após massacrarem os militares no local, saquearam a base e atearam fogo às instalações, reduzindo-as a cinzas. O grupo extremista Jama’at Nasr al-Islam wal-Muslimin (JNIM), ligado à Al-Qaeda, é apontado como principal suspeito, embora os militares burquinenses ainda não tenham emitido comunicado oficial.

O ataque ocorre num contexto de crescente instabilidade que devasta Burkina Faso, onde grupos jihadistas controlam vastas zonas rurais e continuam a desafiar o poder estatal. A violência persistente já forçou deslocamentos massivos e alimentou duas mudanças de regime por via de golpes militares desde 2022.

Apesar de promessas de reforço na luta contra o terrorismo, o presidente Ibrahim Traoré tem enfrentado dificuldades para conter o avanço dos extremistas e proteger as forças nacionais. O ataque em Dargo é um lembrete cruel dos riscos que os soldados enfrentam diariamente e da fragilidade crescente na segurança nacional.

Burkina Faso, como grande parte do Sahel, continua a viver sob a sombra do terror, com civis e militares pagando o preço mais alto numa guerra silenciosa e persistente.

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