Afrobasket 2025: Moçambique vence Uganda e continua na corrida pelo quinto lugar

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Sob os holofotes do Afrobasket Feminino 2025, as “Guerreiras do Índico” fizeram jus ao seu apelido e dominaram a quadra com uma vitória convincente sobre Uganda por 76-58. Foi mais do que uma simples partida: foi um grito de guerra, uma afirmação de que Moçambique está de volta para brigar pelo topo — e a luta agora é pelo cobiçado quinto lugar que pode garantir a qualificação direta para o Afrobasket de 2027!

Desde o primeiro apito, a equipa mostrou garra e estratégia afiada. O primeiro quarto foi um festival de jogadas certeiras e defesas sólidas, deixando Uganda tentando acompanhar o ritmo. A vantagem de 21-14 no placar foi apenas o prenúncio do que estava por vir.

No intervalo, o placar refletia o domínio absoluto: 43-32 para Moçambique, que explorou cada oportunidade com a precisão de um relógio suíço. A equipe nacional não deu trégua, mantiveram o controlo até os últimos minutos, chegando com tranquilidade a um placar de 61-49 faltando apenas 10 minutos para o fim.

O público vibrou a cada ataque certeiro e cada defesa firme, enquanto a equipa mantinha o controlo total do jogo até o apito final. Vitória sólida, merecida e que abre as portas para o duelo decisivo de amanhã, contra o vencedor entre Costa do Marfim e Camarões.

A vitória não é apenas um número no placar — é a porta para uma oportunidade rara: a qualificação direta para o Afrobasket 2027. Isso só será possível se o país-sede da próxima edição estiver entre as potências que dominam as semifinais desta temporada — Senegal, Mali, Sudão do Sul ou Nigéria. Caso isso se confirme, a disputa pelo quinto lugar ganha um sabor especial, quase como um passaporte dourado para Moçambique.

Se o jogo de amanhã for o palco da confirmação, Moçambique estará reafirmando uma tradição de excelência: nas últimas duas edições do Afrobasket, em 2021 nos Camarões e 2023 em Ruanda, a equipa feminina garantiu o quinto lugar, mostrando que não desiste fácil e que está sempre pronta para dar batalha.

Agora, com o coração acelerado e a torcida do país nas arquibancadas imaginárias de Abidjan, as “Guerreiras do Índico” estão prontas para o próximo confronto. Vai ser mais que um jogo — será a batalha por um futuro brilhante no basquete africano.

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