No distrito do Lago, na província do Niassa, cresce a esperança no combate à mpox — também conhecida como varíola dos macacos. Treze pacientes diagnosticados com a doença conseguiram superar a infecção e já estão livres da enfermidade, um sinal positivo para a saúde pública local.
Entretanto, a batalha está longe de acabar. Atualmente, 14 pacientes ainda permanecem em quarentena domiciliar, sob rigoroso monitoramento das autoridades de saúde, que buscam garantir o sucesso do tratamento e evitar novas contaminações.
Mas há outro desafio que tem preocupado as autoridades sanitárias: cinco pacientes diagnosticados com mpox abandonaram o tratamento e fugiram para a República Unida da Tanzânia, seu país de origem, conforme revelou o diretor dos Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Ação Social no Lago, Augusto Luave. Essa evasão compromete não só a recuperação dos pacientes como também a contenção da doença na região.
Nos últimos 24 horas, a província do Niassa registrou mais quatro casos positivos de mpox, demonstrando que a vigilância e os cuidados devem continuar intensos para controlar a propagação da doença.
As autoridades reforçam a importância do cumprimento das quarentenas e do acompanhamento médico para garantir a eliminação completa da mpox no distrito, ao mesmo tempo que trabalham em parceria com países vizinhos para evitar a transmissão transfronteiriça.