O início do segundo semestre num centro de formação politécnica em Maputo foi marcado por protestos estudantis. Os alunos acusam a direção da instituição de encerrar portas depois de cobrar as mensalidades, deixando centenas de estudantes sem aulas e sem garantias de continuidade da formação.
Apitos, batucadas e cartazes improvisados deram o tom da manifestação, em que os estudantes exigiram explicações da administração.
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De acordo com a TV Miramar, os estudantes, a informação transmitida é de que os docentes não receberam salários, o que motivou a suspensão das aulas. “Estamos cansados, pagamos mensalidade e queremos estudar; aqui só há teoria sobre teoria”, afirmou uma estudante, visivelmente indignada.
As reclamações não se limitam à falta de aulas. Os estudantes denunciam que a instituição não possui laboratórios nem salas de informática, funcionando apenas com salas convencionais.
Com a ausência de infraestruturas práticas, os alunos foram informados de que deveriam deslocar-se a outra instituição para ter acesso a laboratórios. Para muitos, este cenário representa um desrespeito pelos compromissos assumidos no ato da matrícula e do pagamento mensal.
Os protestos refletem a frustração de jovens que veem os seus sonhos comprometidos por falhas de gestão. Muitos exigem garantias imediatas de que as aulas serão retomadas e que as condições de ensino serão melhoradas.
Entretanto, a direção da instituição ainda não apresentou uma posição pública sobre as acusações, deixando em aberto o futuro de dezenas de alunos que investiram tempo e recursos na formação.
