Rússia ataca Ucrânia com drones durante cimeira Trump-Putin em Anchorage

Durante reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin em Anchorage, a Ucrânia sofreu ataques de drones russos em Sumy, Donetsk, Cherniguiv e Dnipropetrovsk. A cimeira não gerou acordos concretos para o fim da guerra, destacando a tensão entre diplomacia e conflito militar.

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Enquanto os presidentes dos Estados unidos, Donald Trump e da Rússia, Vladimir Putin se reuniam na Base Aérea de Elmendorf-Richardson, nos arredores de Anchorage, a Ucrânia enfrentava mais um ataque com drones russos, evidenciando que, mesmo em momentos de diálogo diplomático de alto nível, o conflito militar no país permanece intenso.

Segundo um comunicado da Força Aérea Ucraniana no Telegram, as forças de defesa abateram 61 drones enviados pela Rússia, que tinham como alvo as regiões de Sumy (nordeste), Donetsk (leste), Cherniguiv (norte) e Dnipropetrovsk (centro-leste). O episódio sublinha a persistência das ofensivas russas, apesar das negociações internacionais em curso, e reforça a complexidade de se alcançar um cessar-fogo imediato.

A reunião entre Trump e Putin, que durou quase três horas, tinha como objetivo discutir soluções para encerrar a guerra na Ucrânia, mas nenhum anúncio concreto foi feito. A conferência de imprensa conjunta que se seguiu foi curta e sem direito a perguntas, e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não foi convidado, levantando dúvidas sobre a eficácia do diálogo enquanto o conflito no terreno continua ativo.

Em entrevista à Fox News, Trump destacou que espera que um encontro direto entre Zelensky e Putin ocorra em breve, e não descartou a sua própria participação para mediar futuras negociações.

No final do encontro, Trump disse que planeava rever Putin “muito em breve”, ao que o líder russo respondeu descontraidamente, em inglês: “da próxima vez em Moscovo”, sugerindo que encontros futuros podem ocorrer na capital russa, embora detalhes de possíveis negociações continuem escassos.

O ataque com drones evidencia a dicotomia entre os esforços diplomáticos e a realidade militar no terreno. Enquanto líderes globais discutem soluções políticas, cidadãos ucranianos continuam a enfrentar ataques estratégicos em múltiplas regiões, colocando à prova a capacidade do país de se defender e ao mesmo tempo manter negociações.

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