CIVITAS: Cabotagem pode reduzir pressão nos portos marítimos e acelerar exportações

Durante a FACIM 2025, em Ricatla, Marracuene, Hilénio Truzão destacou que a cabotagem pode ser decisiva para descongestionar os portos marítimos e dinamizar o comércio externo em Moçambique.

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A cabotagem, sistema de transporte marítimo entre portos nacionais, foi apontada como uma das chaves para descongestionar os portos marítimos e reduzir o tempo de escoamento de produtos destinados à exportação. A observação foi feita por Hilénio Truzão, administrador da CIVITAS, durante um seminário realizado no âmbito da 60.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).

Segundo Truzão, apostar na cabotagem permitiria uma melhor gestão do fluxo de mercadorias, evitando sobrecargas nos principais portos do país e criando maior eficiência logística. “Com este modelo, seria possível acelerar processos de exportação e tornar os produtos moçambicanos mais competitivos no mercado internacional”, afirmou o administrador.

O seminário, realizado em Ricatla, destacou ainda o papel estratégico dos portos do interior no desenvolvimento do comércio externo. Para os intervenientes, uma maior interligação entre a cabotagem e as infraestruturas portuárias interiores poderia transformar-se num catalisador para a economia nacional, integrando produtores e exportadores de várias províncias.

O debate decorreu num dia marcado pelo arranque de uma série de seminários temáticos na FACIM, que este ano celebra a sua 60.ª edição. A feira começou também a registar um aumento significativo de visitantes, sinal de que o evento continua a consolidar-se como a maior montra de negócios e inovação em Moçambique.

Participantes e expositores esperam que os debates tragam soluções práticas para os desafios logísticos e comerciais que o país enfrenta, colocando a cabotagem e os portos do interior no centro das discussões sobre o futuro das exportações.

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