Moçambique volta a rever Lei contra Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo

55 Views
2 Min Leitura

Moçambique prepara-se para dar um passo decisivo na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento ao terrorismo. Pela terceira vez, a Assembleia da República vai analisar uma proposta que promete transformar o país numa fortaleza contra os crimes económicos que ameaçam a estabilidade e o desenvolvimento nacional.

No coração da proposta está a vontade de proteger os setores-chave — desde o mercado financeiro às transações imobiliárias — de qualquer infiltração de dinheiro ilícito que possa distorcer a economia e comprometer a confiança de investidores e cidadãos.

Mas a pressão vem de fora. O país quer sair da temida “lista cinzenta” do GAFI — aquele grupo de nações que não dão conta do recado na prevenção de crimes financeiros. Para isso, é preciso uma lei à altura das exigências internacionais, que garanta não só a transparência, mas também a agilidade e cooperação entre instituições que trabalham para identificar e desarmar redes criminosas.

Segundo fontes governamentais, a revisão vai equipar as autoridades com ferramentas mais eficazes, acelerar processos investigativos e fortalecer a articulação entre as instituições. É um passo rumo a uma economia mais limpa, onde negócios se fazem à luz do dia e sob o olhar atento da justiça.

Como parte do plano, Moçambique será palco, em setembro, da reunião do Comité de Alto Nível do GAFI, um evento de alto calibre que reunirá especialistas de todo o mundo. Este é o momento de mostrar que o país não está só falando, mas agindo de fato para combater o crime financeiro.

A expectativa é grande. Com esta lei, Moçambique não só reforça sua posição no cenário internacional, mas também envia uma mensagem clara aos seus cidadãos: a luta contra o dinheiro sujo é prioridade e o progresso do país depende de um sistema financeiro sólido e confiável.

Partilhar
Nenhum comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *