Alemanha quer ajudar Moçambique a reforçar reformas do Estado

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A República Federal da Alemanha reafirmou esta terça-feira o seu interesse em apoiar Moçambique no processo de reformas do Estado e do Governo, com foco no fortalecimento da democracia, da paz e das instituições públicas.

Este apoio surge no contexto do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, assinado recentemente pelo Presidente da República, Daniel Chapo, e pelos partidos políticos com assento na Assembleia da República, Assembleias Provinciais e Autarquias.

O Embaixador da Alemanha em Moçambique, Ronald Munch, reuniu-se esta terça-feira com a bancada parlamentar da FRELIMO, na Assembleia da República, com o objectivo de compreender de forma mais aprofundada a visão do partido no poder sobre o futuro político e institucional do país.

“Queremos apoiar Moçambique num processo político saudável, participativo e baseado em instituições fortes e transparentes. Esta visita visa escutar todas as partes e oferecer cooperação onde for útil”, declarou Ronald Munch.

Por sua vez, Feliz Silvia, Chefe da bancada parlamentar da FRELIMO, saudou a iniciativa do diplomata alemão e considerou o encontro como um passo importante para reforçar os laços históricos de amizade e cooperação bilateral.

“A Alemanha é um parceiro estratégico para Moçambique. Esta conversa demonstra o compromisso partilhado com a estabilidade, o diálogo político e o desenvolvimento sustentável”, afirmou Silvia.

O Embaixador alemão anunciou que a sua agenda diplomática inclui encontros com as bancadas parlamentares da RENAMO, Podemos e MDM, reforçando o carácter inclusivo e apartidário da sua missão.

Estes encontros pretendem garantir que a visão de todos os actores políticos moçambicanos seja tida em conta na definição de áreas prioritárias de apoio — nomeadamente a descentralização, reformas na administração pública, governação local e mecanismos de reconciliação nacional.

A Alemanha é um dos principais parceiros de cooperação bilateral de Moçambique, com intervenção em áreas como energia, educação técnica, saúde, boa governação e descentralização.

Este novo gesto diplomático surge num momento em que Moçambique procura consolidar os ganhos da paz, fortalecer a coesão social e reconstruir a confiança nas instituições democráticas.

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