Daniel Chapo Reuniu-se com Pai de Afonso Dhlakama em Chibabava

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Num gesto carregado de simbolismo político e cultural, o Presidente da República encontrou-se esta quarta-feira (16) com o Régulo Mangunde, durante a sua visita de trabalho à província de Sofala. O líder tradicional, figura central na região de Chibabava e pai do falecido líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, recebeu o Chefe de Estado para uma conversa que ressoou como um eco de reconciliação, identidade e coesão nacional.

Durante o encontro, o Presidente destacou a importância das autoridades tradicionais na promoção da paz, da estabilidade social e do desenvolvimento comunitário. “São guardiões da nossa cultura e peças-chave na mediação de conflitos, mobilização social e construção da nossa paz duradoura”, afirmou o Chefe de Estado, reafirmando o seu compromisso com uma governação de proximidade.

Mais do que uma reunião protocolar, o momento assumiu contornos históricos. O Presidente fez questão de valorizar o papel do Régulo Mangunde não apenas como líder local, mas como símbolo de resistência cultural e reconciliação nacional. A audiência representou, portanto, um gesto de união entre o passado e o futuro de Moçambique.

Na conversa, abordaram-se temas como o desenvolvimento sustentável, a preservação dos valores tradicionais e a necessidade de continuar a construir pontes entre o Estado e as comunidades. “As lideranças tradicionais são aliadas naturais do Estado. Elas têm voz, têm sabedoria e, acima de tudo, têm o respeito das suas comunidades”, reforçou o Presidente.

Em resposta, o Régulo Mangunde agradeceu a visita, destacando o seu simbolismo para a população local e para a memória do seu filho, Afonso Dhlakama. “Continuaremos a trabalhar com o Governo, promovendo os valores que sempre defendemos: paz, respeito, diálogo e desenvolvimento”, declarou.

O encontro foi amplamente elogiado por lideranças locais e membros da sociedade civil, que o consideram um sinal claro de que a reconciliação nacional em Moçambique continua viva, e que o Governo pretende caminhar lado a lado com os detentores de autoridade tradicional.

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