A recém-criada Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA) deu mais um passo rumo à sua consolidação no xadrez político nacional. Durante a primeira sessão extraordinária da comissão executiva, foram designados os membros que irão compor a direcção interina dos órgãos centrais do partido, até à realização do congresso nacional, agendado para Setembro, em Maputo.
Interinamente, á frente do partido, o presidente Venâncio Mondlane assume a liderança da ANAMOLA, ladeado por uma equipa com responsabilidades claramente distribuídas:
- Alberto Manhique – Secretário-Geral do Partido
- Dinis Tivane – Porta-voz do Partido
- Elsa Richua – Chefe da Mobilização Nacional
- MC David Bandeira – Adjunto Chefe de Mobilização Nacional
- Nhelety Brito – Coordenadora da Comissão Organizadora do 1.º Conselho Nacional
- Graciete Vanessa – Secretária Financeira do Partido
- Sheila Nhassengo – Chefe Nacional do Protocolo
Além destes, foram ainda designados dirigentes para liderar organizações ligadas à juventude (AJA), às mulheres (AMA) e ao sector laboral (ALO), garantindo assim uma estrutura abrangente e representativa.
O calendário político da ANAMOLA já está traçado:
- 20 de Setembro – Lançamento oficial do partido, em Maputo, com a presença de membros fundadores, convidados nacionais e internacionais.
- 21 e 22 de Setembro – Realização do 1.º Conselho Nacional, encontro que deverá definir as linhas de orientação política, eleição do presidente do partido e preparar o caminho para o congresso constitutivo.
Segundo Venâncio Mondlane, este será um momento histórico para o país: “O lançamento da ANAMOLA não é apenas a criação de mais um partido, mas sim o nascimento de uma força que quer transformar o sistema político moçambicano.”
A escolha da direcção interina mostra a intenção do partido de organizar-se rapidamente e ganhar legitimidade interna, evitando improvisações. A realização do primeiro congresso (convénio) será determinante para consolidar a ANAMOLA como um actor político relevante, capaz de dialogar com os partidos tradicionais e, sobretudo, conquistar espaço junto do eleitorado jovem e urbano.
Venâncio Mondlane e sua equipa têm agora pouco mais de um mês para mobilizar militantes, definir estratégias e apresentar uma visão clara do Moçambique que pretendem construir.