— A Direcção Provincial de Saúde de Maputo confirmou que o jovem de 18 anos diagnosticado com mpox (antiga varíola dos macacos), residente na cidade da Matola, apresenta sinais encorajadores de recuperação, estando actualmente em isolamento domiciliar, sob acompanhamento médico.
O caso foi confirmado no dia 1 de Agosto, elevando os níveis de alerta nas autoridades sanitárias da região, que rapidamente activaram os mecanismos de resposta e controlo.
Em conferência de imprensa, a directora provincial de saúde, Iolanda Santos, explicou que o jovem “está estável, em franca melhoria clínica e sem complicações graves associadas”. A família também se encontra sob vigilância, apesar de não apresentar sintomas.
A situação não se limita ao caso confirmado. Oito casos suspeitos estão actualmente a ser monitorados em diferentes pontos da província, segundo revelou Santos. As amostras já foram colhidas e enviadas para análise laboratorial no Instituto Nacional de Saúde.
“Estamos a reforçar a vigilância epidemiológica em todas as unidades sanitárias da província, com foco especial na Matola e distritos circunvizinhos”, destacou a directora.
As autoridades de saúde têm estado a trabalhar com equipas de campo, incluindo activistas comunitários e Agentes Polivalentes Elementares (APE), com o objectivo de rastrear contactos, identificar novos casos e esclarecer a população sobre as formas de prevenção da doença.
A Direcção Provincial de Saúde apelou à população para manter a calma, seguir as orientações das autoridades e procurar imediatamente os centros de saúde em caso de sintomas suspeitos como:
- febre alta,
- dores no corpo,
- lesões cutâneas (erupções),
- gânglios inchados.
O mpox é uma doença viral transmitida por contacto próximo com pessoas ou animais infectados, bem como por objetos contaminados. Embora a maior parte dos casos seja autolimitada, em algumas pessoas pode evoluir para quadros mais graves.
O último surto de mpox em Moçambique havia sido reportado em 2022, com casos esporádicos em algumas províncias. A presença do vírus no país reforça a necessidade de vigilância contínua, sobretudo em zonas de alta densidade populacional como a Matola.