Acidente greve na Manhiça deixa seis mortos e nove feridos

Um grave acidente na Estrada Nacional Número Um (EN1), na Manhiça, resultou em seis mortos e nove feridos, após um semi-coletivo Toyota Hiace embater violentamente contra um camião Volvo estacionado. Excesso de velocidade e fuga do motorista levantam revolta entre os passageiros e autoridades.

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O que deveria ser uma viagem rotineira entre Bobole e Manhiça transformou-se numa cena de horror na Estrada Nacional Número Um (EN1). Na manhã de sábado (16), um semi-coletivo de passageiros Toyota Hiace, carregado de passageiros, seguia em velocidade acima do permitido quando o motorista, incapaz de controlar a viatura, colidiu com violência contra a traseira de um camião Volvo que se encontrava estacionado devido a uma avaria.

O impacto foi tão forte que seis pessoas perderam a vida no local ou a caminho do hospital, enquanto outras nove sofreram ferimentos de diferentes gravidades.

De acordo com o relatório preliminar da Polícia de Trânsito (PT), o excesso de velocidade foi o fator determinante. Testemunhas afirmam que o semi-coletivo já vinha em alta velocidade e ignorava sinais de alerta de outros condutores.

A imprudência culminou na tragédia. Após o acidente, em vez de prestar socorro, o motorista fugiu do local, abandonando vítimas em agonia. As autoridades já emitiram um mandado de captura e pedem colaboração da população para localizar o condutor foragido.

Equipes de socorro e moradores da zona mobilizaram-se rapidamente. As vítimas foram transportadas para o Hospital Distrital da Manhiça, onde o cenário era de desespero:

  • Seis pessoas não resistiram aos ferimentos e foram declaradas mortas.
  • Cinco permanecem internadas em estado grave, com necessidade de cuidados intensivos.
  • Quatro recebem tratamento em regime ambulatório.

Os corpos das vítimas mortais foram depositados na morgue do hospital, aguardando identificação por familiares.

Este acidente expõe, mais uma vez, o drama vivido diariamente nas estradas de Moçambique, especialmente na movimentada EN1, eixo que liga o país de norte a sul.
Segundo dados recentes da PT, o excesso de velocidade continua a ser a principal causa de mortes em acidentes rodoviários, seguido por ultrapassagens perigosas e condução sob efeito de álcool.

O Conselho Municipal e as autoridades de trânsito reforçam que será feita justiça. A fuga do motorista não apenas agrava a dor das famílias, mas também levanta questões sobre a impunidade e a fiscalização insuficiente nas estradas nacionais.

Enquanto as investigações prosseguem, famílias enlutadas preparam-se para sepultar os entes queridos, e os sobreviventes lutam para recuperar, física e emocionalmente, do trauma vivido.

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