Chapo exige SERNIC moderno e implacável contra crime organizado em Moçambique

O Presidente da República, Daniel Chapo, defende que o SERNIC deve tornar-se mais moderno, eficaz e transparente no combate ao crime organizado, corrupção e cibercriminalidade, com plano estratégico de 90 mil milhões de meticais.

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O Presidente da República, Daniel Chapo, afirmou hoje que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) deve transformar-se num organismo moderno, eficaz, transparente e alinhado com os mais altos padrões internacionais de investigação criminal.

O Chefe de Estado falava em Maputo, no lançamento do Plano Estratégico do SERNIC 2025-2033, um instrumento ambicioso que prevê um investimento de cerca de 90 mil milhões de meticais para reforçar a capacidade do órgão no combate ao crime organizado.

Segundo Chapo, a sofisticação da criminalidade ameaça diretamente a estabilidade e a segurança nacional, exigindo do SERNIC uma abordagem integrada, colaborativa e célere. O plano prioriza o combate a crimes como corrupção, raptos, tráfico de drogas, comércio ilegal de fauna e flora, tráfico de pessoas, órgãos e partes do corpo humano, terrorismo, branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo e cibercriminalidade.

“É imperativo reconhecer que a corrupção é uma ameaça à integridade das instituições públicas e privadas, sobretudo ao ambiente de negócios e ao desenvolvimento de Moçambique”, declarou.

Chapo sublinhou que o SERNIC deve atuar com rigor e precisão, utilizando técnicas especiais de investigação e tirando partido das novas tecnologias de informação e comunicação para oferecer um serviço mais eficiente à população.

O Presidente também destacou a necessidade de um trabalho em parceria com outras instituições e com a sociedade civil, garantindo que a luta contra o crime não seja apenas institucional, mas uma missão nacional.

Com a implementação deste plano estratégico, o Governo pretende colocar Moçambique na rota dos países africanos com sistemas de investigação criminal mais sofisticados, preparados para enfrentar tanto crimes convencionais como novas ameaças digitais.

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