Congestionamento no Zimpeto devido as obras do Projeto Muve

Obras de pavimentação na Estrada Nacional Número Um (EN1), entre Molumbela e Matendene, em Maputo, estão a provocar longos congestionamentos. Automobilistas enfrentam atrasos e procuram rotas alternativas nos bairros do Zimpeto e Khongolote.

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A circulação rodoviária na Estrada Nacional Número Um (EN1), considerada a principal via que conecta o norte e o sul de Moçambique, encontra-se fortemente condicionada no troço compreendido entre as paragens Molumbela e Cruzamento de Matendene, devido às obras de pavimentação que decorrem no local.

A intervenção insere-se no Projeto Muve, financiado pelo Banco Mundial, que pretende melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana de Maputo, requalificando vias estruturantes e garantindo maior fluidez no transporte público e privado.

Apesar da presença de agentes da Polícia de Trânsito, que orientam e tentam organizar o fluxo, os automobilistas enfrentam filas extensas que se prolongam por vários quilómetros, sobretudo durante as horas de ponta da manhã e do fim do dia.

Vários condutores relataram que o percurso, que em condições normais levaria cerca de 15 minutos, passa a demorar mais de uma hora, gerando impaciência e frustração entre trabalhadores, estudantes e transportadores semicoletivos de passageiros.

“Estamos a perder muito tempo. Às vezes, o carro quase não sai do lugar, e isso atrapalha o nosso dia de trabalho”, lamentou um automobilista.

Para contornar os congestionamentos, muitos motoristas têm recorrido a vias alternativas nos bairros do Zimpeto e Khongolote, mas o aumento repentino do fluxo nessas rotas secundárias também tem provocado engarrafamentos adicionais, prolongando o tempo de viagem.

Transportadores semicoletivos afirmam que a situação está a comprometer os seus rendimentos, uma vez que fazem menos viagens ao longo do dia e gastam mais combustível em percursos prolongados.

O Projeto Muve é considerado um dos maiores investimentos recentes na mobilidade urbana de Maputo e Matola. Para além da pavimentação da EN1 no troço em causa, a iniciativa prevê a melhoria de várias artérias estratégicas, construção de passeios, paragens de transporte público mais seguras e a reorganização do trânsito em zonas críticas.

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