PRM prende 12 suspeitos de crimes bárbaros e apela à vigilância popular em Tete

Polícia de Tete prende 12 suspeitos de homicídio, violação, furtos e roubos. Autoridades pedem à comunidade vigilância e denúncia para restaurar a segurança pública.

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A Polícia da República de Moçambique (PRM) em Tete anunciou, esta sexta-feira, a detenção de 12 indivíduos suspeitos de participação em diversos crimes que têm perturbado a tranquilidade na capital provincial. As prisões ocorreram no âmbito de operações de investigação e patrulhamento intensificado, visando travar a crescente onda de violência e furtos.

Segundo o porta-voz do Comando Provincial da PRM, Feliciano da Câmara, cinco dos detidos estão diretamente ligados a homicídios agravados registados nas últimas semanas. Os outros sete enfrentam acusações de roubo e furto qualificado, incluindo o assalto de motorizadas e a subtração de diversos bens de valor, como electrodomésticos, que posteriormente eram revendidos de forma ilegal.

Além das detenções, a polícia também registou dois casos que chocaram a comunidade: o suicídio de duas mulheres. Em um dos casos, há suspeitas de que a vítima possa ter sido alvo de agressão física antes da morte. Outro caso de grande repercussão envolve a violação sexual de uma jovem de 21 anos, atualmente sob acompanhamento psicológico e médico.

Feliciano da Câmara destacou que, apesar das ações operacionais estarem a surtir efeito, o trabalho policial não pode caminhar sozinho:

“A segurança pública é uma construção coletiva. A PRM precisa que cada cidadão seja proativo, denuncie comportamentos suspeitos e colabore com as autoridades. Apenas com o envolvimento de todos conseguiremos travar o avanço da criminalidade em Tete.”

As autoridades reforçam que a criminalidade urbana, quando não combatida de forma articulada entre polícia e população, cria um clima de medo que afeta diretamente o desenvolvimento social e económico da região.

Para os próximos dias, a PRM prevê aumentar as operações noturnas, instalar mais pontos de fiscalização nas entradas e saídas da cidade e continuar a investigar possíveis conexões entre os detidos e outras ocorrências registadas nas províncias vizinhas.

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