A manhã desta segunda-feira ganhou um tom solene e de determinação no coração da capital moçambicana. Entre olhares atentos e câmeras prontas, o Presidente da República, Daniel Chapo, entrou nas instalações do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) para dar um passo que pode redefinir o futuro da segurança no país: o lançamento do Plano Estratégico 2025-2033.
Mais que um documento, o plano é apresentado como um mapa de guerra contra a criminalidade organizada e transnacional, apontando armas estratégicas como tecnologia de ponta, inteligência policial reforçada, intercâmbio internacional e formação especializada.
A cerimónia, marcada por discursos de firmeza e esperança, assinala uma nova era para o SERNIC, que pretende não apenas reagir ao crime, mas antecipá-lo, desmantelando redes ilícitas antes que causem danos irreversíveis à sociedade.
“Hoje, reafirmamos que Moçambique não será refém do crime. O Estado está pronto para agir com mais inteligência, rapidez e eficácia”, declarou o Presidente, sob aplausos.
O novo plano inclui a modernização dos métodos de investigação, integração de bases de dados nacionais e internacionais e reforço na proteção das testemunhas – um pacote que visa não só aumentar as taxas de resolução de casos, mas também restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições.
A escolha de Daniel Chapo de liderar pessoalmente o lançamento não é acidental. É um gesto político claro de que o combate ao crime não será apenas discurso, mas uma prioridade nacional com supervisão direta do mais alto nível do Estado.