FEMATRO rompe silêncio e desmente boatos de greve em Maputo

FEMATRO nega qualquer ligação à greve anunciada nas redes sociais e apela a transportadores para fortalecerem a união e o diálogo com as autoridades em busca de soluções duradouras para o setor rodoviário em Maputo.

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Em meio a rumores que agitaram as redes sociais, a Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) entrou em cena nesta segunda-feira para desmentir categoricamente a alegada paralisação dos transportadores na cidade de Maputo.

Castigo Nhamane, presidente da federação, falou com firmeza e transparência: “Essa notícia não passou pelos canais oficiais e carece de qualquer respaldo da FEMATRO. Acreditamos que a força do nosso setor está na unidade e no diálogo, não na divisão e na desordem”.

O líder dos transportadores destacou que os problemas enfrentados, como o aumento vertiginoso dos custos, a deterioração das vias e a rigorosa fiscalização que frequentemente penaliza os operadores, são preocupações legítimas que a federação já encaminhou às autoridades competentes.

“Não podemos permitir que o descontentamento se transforme em caos. Estamos à espera de respostas concretas do Governo e acreditamos que, com organização e responsabilidade, vamos superar esses desafios”, afirmou Nhamane.

Ele aproveitou para convocar todos os operadores a fortalecerem sua filiação às associações reconhecidas, pois “somente com união e estratégia conseguiremos garantir direitos e melhorias para o setor e para a população que depende do transporte público”.

Enquanto isso, a cidade segue em ritmo normal, com a circulação dos “chapas” e outros transportes semi-coletivos fluindo sem interrupções, evidenciando que a mobilidade dos cidadãos não foi comprometida.

A FEMATRO também fez um apelo às autoridades municipais para que reforcem o ambiente de segurança e estabilidade no setor, destacando que a cooperação entre transportadores, Governo e população é essencial para o desenvolvimento sustentável do sistema de transporte rodoviário.

No final, a mensagem foi clara: o caminho para um setor de transportes eficiente e justo passa pela paz social, pelo respeito à legalidade e pelo compromisso conjunto de todos os intervenientes.

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