A comunidade de Mulovote foi abalada esta semana por um crime brutal que expôs de forma dolorosa as fragilidades da convivência familiar e da educação de menores.
Um jovem de 14 anos é acusado de ter tirado a vida ao próprio pai, um jurista de profissão, depois de este lhe fazer uma simples chamada de atenção. O caso, que parecia um episódio banal de correção paterna, terminou de forma trágica com golpes de faca que ceifaram a vida de André Manuel, amplamente descrito como um homem íntegro e dedicado.
Segundo informações recolhidas, na manhã do dia do crime, pai e filho estiveram juntos em Mulovote, onde se encontraram com o Diretor de Turma (DT), no âmbito das responsabilidades escolares do adolescente.
Horas mais tarde, já em casa, a tensão culminou num desfecho inesperado e violento. O filho, aparentemente incomodado com a repreensão paterna, atacou o progenitor com uma arma branca, causando-lhe ferimentos fatais.
Familiares, amigos e colegas descrevem o malogrado como um homem ilustre, respeitado no meio jurídico e profundamente dedicado à família e à comunidade.
“É uma perda irreparável. André era um profissional exemplar e um pai atencioso. É inimaginável que a vida dele tenha terminado desta forma”, lamentou um vizinho, ainda em choque.
As redes sociais também foram palco de inúmeras mensagens de pesar. “Paz à sua alma, André Manuel”, escreveu um amigo próximo.
Este caso trágico levanta sérias interrogações sobre a violência juvenil e o papel das famílias na prevenção de comportamentos extremos entre adolescentes. Especialistas defendem a necessidade urgente de reforço da educação cívica e emocional, bem como programas de apoio psicológico a jovens em risco.