Os trabalhadores das morgues e cemitérios do Município de Maputo iniciaram uma greve nesta semana, na manhã de segunda-feira (18), em protesto contra o não pagamento de retroativos da Tabela Salarial Única (TSU), acumulados nos últimos dois anos.
Segundo relatos de funcionários, a paralisação tem como objetivo pressionar a administração municipal a regularizar os salários pendentes, garantindo direitos laborais essenciais que vêm sendo desrespeitados há longos meses.
A greve afeta diretamente os serviços de atendimento às famílias enlutadas e à manutenção dos cemitérios, causando transtornos significativos na rotina da cidade. Funcionários denunciam que, apesar de já terem reivindicado diversas vezes a regularização dos valores atrasados, não houve respostas efetivas por parte da conselho municipal de Maputo, gerando desgaste e frustração.
“Estamos a lutar por aquilo que é nosso por direito. Dois anos sem receber os retroativos é uma situação insustentável, que prejudica não só o trabalhador, mas também o serviço prestado à população”, declarou um dos grevistas, pedindo anonimato.
Os trabalhadores exigem:
- Pagamento imediato dos retroativos da TSU acumulados;
- Compromisso da administração municipal com o cumprimento regular das obrigações salariais;
- Diálogo direto e transparente para evitar futuras paralisações.
A administração municipal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o protesto. Entretanto, especialistas em relações laborais alertam que a situação exige uma solução rápida para evitar agravamento do serviço público e conflitos trabalhistas prolongados.