Incêndio destrói vários estabelecimentos comerciais em Magoanine

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Um incêndio de grandes proporções abalou a comunidade de Magoanine, na Praça da Juventude, durante a noite de quarta-feira (16). O fogo teve início por volta das 22h30, num dos estabelecimentos comerciais da zona, e rapidamente alastrou-se a várias barracas e lojas adjacentes, transformando a habitual agitação noturna do mercado em momentos de pânico e desespero.

Testemunhas relatam que tudo começou com um foco de fogo aparentemente pequeno, mas que, em poucos minutos, se espalhou com uma intensidade alarmante. Ventos moderados e a natureza inflamável dos materiais usados na construção das barracas (madeira, plástico e chapas de zinco) alimentaram o incêndio, tornando-o incontrolável antes da chegada das autoridades.

Muitos comerciantes foram acordados por vizinhos ou alarmes improvisados e correram para o local numa tentativa desesperada de salvar mercadorias, documentos e equipamentos.

“Só consegui tirar meia caixa de produtos antes do fogo engolir tudo. É como ver anos de esforço a desaparecer em fumo”, lamentou um dos comerciantes, visivelmente emocionado.

O Corpo de Salvação Pública chegou ao local cerca de 30 minutos após o início do incêndio e enfrentou dificuldades para conter as chamas devido à escassez de água e à intensidade do fogo. Felizmente, a resposta solidária de cidadãos chineses residentes na zona, que disponibilizaram um camião-cisterna com água, foi crucial para evitar uma tragédia ainda maior.

Com o reforço, os bombeiros conseguiram dominar o incêndio cerca de duas horas depois, evitando que as chamas atingissem áreas residenciais próximas.

Até ao momento, as causas exatas do incêndio ainda não foram determinadas. A Polícia esteve presente no local para assegurar a ordem pública, evitar saques e colaborar com as investigações preliminares.

Fontes no local apontam para possíveis falhas eléctricas, embora nenhuma versão oficial tenha sido confirmada. Peritos em incêndios deverão visitar o local nas próximas horas para avaliar os danos e apurar responsabilidades.

Apesar da destruição material massiva, não há registo de vítimas humanas. Ainda assim, o impacto social é profundo: dezenas de famílias dependiam diretamente dos negócios destruídos para a sua sobrevivência.

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