O Conselho Municipal da Cidade de Maputo iniciou a implantação das bases para a reposição de semáforos no cruzamento entre a Avenida de Angola e a Avenida Joaquim Chissano, um dos pontos onde os equipamentos foram vandalizados durante as manifestações pós-eleitorais.
A medida integra um plano de emergência que prevê a reinstalação de semáforos em 18 cruzamentos estratégicos, num investimento estimado em 8 milhões de meticais, com o objetivo de restabelecer a ordem no trânsito e reforçar a segurança rodoviária.
Segundo o município, já foram concluídas as reposições nos cruzamentos do Jardim, da própria Avenida de Angola e da Avenida Joaquim Chissano. Neste momento, decorrem trabalhos intensivos em Hulene, considerado um dos nós de tráfego mais críticos da capital.
Enquanto as obras avançam, a Polícia de Trânsito tem assegurado o controlo manual da circulação, de forma a evitar congestionamentos graves e acidentes.
“Apesar da ausência temporária de semáforos operacionais, a circulação tem sido garantida pela intervenção da Polícia de Trânsito, que tem mantido a fluidez e a segurança de pessoas e bens”, sublinha o município.
De acordo com a Diretora Adjunta de Mobilidade e Trânsito, o processo arrancou em junho e está a decorrer de forma faseada. A responsável destaca que, nos cruzamentos onde os semáforos já foram repostos, notam-se melhorias significativas na gestão do tráfego.
O próximo passo será a colocação dos controladores electrónicos, tecnologia essencial para assegurar o pleno funcionamento dos novos equipamentos.
A reposição dos semáforos é vista como uma medida essencial para reduzir o risco de acidentes, ordenar a circulação em pontos estratégicos e garantir maior segurança tanto para os condutores como para os peões.
Com este investimento, o Conselho Municipal espera também minimizar o impacto do vandalismo que deixou importantes eixos rodoviários da capital em colapso nos últimos meses.