Moçambique celebra um marco histórico com a inscrição oficial do Parque Nacional de Maputo na prestigiada lista do Património Mundial da UNESCO. O anúncio foi feito neste sábado (13), durante a 47.ª sessão do Comité do Património Mundial, realizada em Paris.
A distinção reconhece a extraordinária diversidade ecológica da área protegida, que combina ecossistemas terrestres, costeiros e marinhos, com mais de 5.000 espécies identificadas. A decisão também valoriza os esforços de conservação transfronteiriça com o Parque iSimangaliso, na África do Sul.
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“Ser reconhecido pela UNESCO é um poderoso endosso ao trabalho que está a ser realizado aqui. Honra a dedicação do nosso Governo, comunidades e parceiros”, declarou Gustavo Dgedge, Secretário de Estado da Terra e Ambiente.
O parque, com 1.718 km², foi formalmente estabelecido em 2021, fruto da fusão entre a Reserva Especial de Maputo e a Reserva Marinha Parcial da Ponta do Ouro. Desde então, tem recebido investimentos em conservação e reintrodução de espécies emblemáticas como elefantes, hipopótamos e girafas, apoiados por organizações como a Peace Parks Foundation.
Além da biodiversidade, a nova classificação abre portas para uma gestão partilhada e coordenada com as autoridades sul-africanas, através da criação de um comité conjunto que visa proteger o ecossistema partilhado.
Com paisagens deslumbrantes que incluem lagos, mangais, dunas, praias e recifes de corais, o Parque Nacional de Maputo passa agora a integrar a elite dos destinos naturais mais valiosos do planeta, elevando o perfil de Moçambique no cenário da conservação global.
