O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, afirmou esta segunda-feira, em Tete, que o Festival Nacional da Cultura (FNC) simboliza a vontade do povo moçambicano de viver em paz, reconciliação, harmonia e comunhão, unindo o país do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico.
Falando durante a abertura oficial da XII edição do festival, o Chefe do Estado sublinhou que não é possível alcançar o verdadeiro desenvolvimento sem paz, segurança, amor ao próximo e unidade cultural.
“A cultura é um espaço de inclusão e acolhe a todos, sem distinção de raça, cor, filiação política ou religião. Este festival é mais do que uma festa — é um caminho de reconciliação nacional”, destacou Chapo.
Segundo o Presidente, o FNC é um palco privilegiado de encontro entre gerações e expressões culturais, promovendo a diversidade que sustenta a coesão nacional.
O estadista destacou ainda o papel da juventude no fortalecimento da identidade cultural, incentivando os jovens a serem produtores ativos de cultura: através da música urbana, pela literatura digital e nas artes visuais.
Chapo também apelou à juventude para o uso racional e responsável das redes sociais, transformando estas ferramentas em aliadas do desenvolvimento cultural e da promoção da paz.
Realizado sob o lema “50 Anos Consolidando a Unidade Nacional e a Paz Através da Cultura”, o festival reúne delegações de todas as províncias do país, valorizando a riqueza das tradições, artes e expressões culturais moçambicanas.
Para o Presidente, o encontro é mais do que uma celebração artística:
“É um exercício de afirmação de identidade nacional e um lembrete de que a cultura é o coração que mantém viva a nossa unidade.”