Primeira-Ministra promete esclarecimentos sobre sobretarifas na LAM dentro de uma semana

Benvinda Levi garante que o Executivo acompanha de perto a situação da Linhas Aéreas de Moçambique, com relatórios quinzenais e promessa de esclarecimentos sobre sobretarifas ilegais ainda este mês.

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A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) continua sob olhar atento do Executivo. A Primeira-Ministra Benvinda Levi revelou esta semana que uma equipa de fiscalização acompanha de perto a situação da companhia de bandeira, entregando relatórios ao Conselho de Ministros a cada 15 dias.

O objetivo é claro: monitorar operações, identificar irregularidades e propor soluções concretas para problemas que vêm manchando a imagem da transportadora nacional.

“Há uma equipa que trabalha neste processo. De 15 em 15 dias, apresenta ao Conselho de Ministros a situação da LAM, os problemas identificados e as medidas em curso”, afirmou Levi, sublinhando que em apenas uma semana será possível apresentar à opinião pública respostas sobre as alegadas cobranças de sobretarifas ilegais.

O caso ganhou destaque após a Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) ter aplicado uma multa superior a 11 milhões de meticais à LAM, acusando a empresa de cobrança indevida de sobretarifas em passagens e de dificultar uma investigação oficial.

O assunto gerou grande repercussão, não só entre os passageiros, mas também na opinião pública, levantando dúvidas sobre práticas comerciais e transparência na gestão da transportadora estatal.

A decisão de criar uma rotina de relatórios quinzenais demonstra a intenção do Governo de não deixar a situação fugir ao controlo.

Especialistas em aviação defendem que, além de apurar responsabilidades, é fundamental que o Executivo apresente um plano de modernização e recuperação financeira da LAM, evitando que problemas estruturais continuem a comprometer o serviço prestado aos passageiros.

Com a promessa de um posicionamento oficial dentro de sete dias, espera-se que o Governo esclareça se houve ou não práticas abusivas e quais medidas serão tomadas para prevenir novas ocorrências.

Para já, o país aguarda com expectativa o relatório que poderá marcar um ponto de viragem na relação entre a LAM e o público que dela depende para se deslocar dentro e fora de Moçambique.

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