Terroristas atacam aldeias em Chiúre causam incêndios e deslocamento de população

Terroristas atacam aldeias em Chiúre, Cabo Delgado, incendiando casas e forçando deslocamentos em massa. Governo garante patrulhamento militar e escolta na EN380.

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A província nortenha de Moçambique volta a ser palco de terror. Grupos armados atacaram a comunidade de Maririni, a cerca de 50 quilómetros do distrito de Chiúre, incendiando casas, disparando armas de fogo e forçando centenas de famílias a abandonar as suas aldeias.

O ataque aconteceu nas primeiras horas do dia, com relatos de casas em chamas e população em fuga para a vila de Chiúre e o posto administrativo de Ocua, conforme reportado por fontes locais ao Notícias ao Minuto e à agência Lusa.

Os insurgentes armados não se limitaram a Maririni. No posto administrativo de Chiúre-Velho, houve um ataque coordenado que resultou em pelo menos um morto, além da destruição de um posto policial, uma escola primária e um centro de saúde.

As populações afectadas continuam a buscar refúgio em zonas mais seguras, provocando uma nova crise de deslocamento interno na região já fustigada por mais de seis anos de violência armada.

O governador da província de Cabo Delgado, Valige Tauabo, confirmou os ataques e garantiu que as Forças de Defesa e Segurança estão mobilizadas no terreno.

“Em Chiúre houve algumas incursões, as forças no local estavam em prontidão, mas não deixou de haver o ataque. É preciso restabelecer a ordem”, declarou Tauabo à Lusa.

O governador reiterou que o Governo está a trabalhar para garantir proteção às comunidades e assistência humanitária aos deslocados.

Devido à crescente insegurança, a circulação na Estrada Nacional 380 (EN380) — vital para a ligação entre Macomia e Awasse — está a ser feita em colunas militares diárias. Segundo Tauabo, essa medida visa responder às preocupações dos empresários locais e proteger os automobilistas, frequentemente alvo de emboscadas.

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