A rotina diária de passageiros e transportadores da rota Malhampsene, na cidade da Matola, tem se tornado um desafio para segurança e organização no trânsito. Sem um terminal adequado, os operadores continuam a embarcar e desembarcar passageiros em plena via, na EN4 e na Avenida das Indústrias, expondo motoristas, passageiros e pedestres a sérios riscos.
De acordo com transportadores, a falta de um ponto fixo complica a atividade diária e aumenta o potencial de acidentes em uma das vias mais movimentadas da cidade. Muitos condutores relatam dificuldades para manobrar e atender passageiros com segurança, especialmente nos horários de maior movimento.

A Polícia Municipal e de Trânsito tem se feito presente nos locais mais críticos, orientando os condutores e procurando reduzir a desorganização. Contudo, alertam que, sem infraestrutura adequada, a operação continuará a gerar congestionamentos e aumentar a probabilidade de acidentes.
“Temos feito o possível para orientar os motoristas e passageiros, mas a falta de um terminal formal limita a nossa ação e torna a via insegura”, afirmou um agente da Polícia Municipal, sob condição de anonimato.
Utentes da rota e transportadores manifestam preocupação com a falta de estrutura e planejamento urbano. Segundo eles, a situação prejudica a eficiência do transporte público, aumenta o tempo de viagem e expõe todos a riscos desnecessários.

“É impossível trabalhar assim todos os dias. Precisamos de um terminal organizado que permita embarque e desembarque sem colocar ninguém em perigo”, afirmou um dos operadores, que preferiu não se identificar.