Vandalismo e Abandono de Pontes Pedonais Aumentam Mortes por Atropelamento na Matola

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Na movimentada estrada nacional EN1, especialmente na zona da Casa Branca, na Matola, o abandono das pontes pedonais tem se tornado uma preocupação crescente que está diretamente ligada ao aumento do número de mortes por atropelamentos.

Apesar do intenso tráfego diário, muitos pedestres continuam a desafiar os riscos, atravessando a via diretamente, ignorando a existência das pontes que foram construídas para garantir a sua segurança. Este comportamento perigoso tem resultado em acidentes fatais, causando grande comoção na população local.

Um dos motivos apontados para esse abandono, conforme relatos dos próprios utentes, é o roubo frequente dos candeeiros que iluminam as pontes, deixando-as vulneráveis e sem iluminação adequada, especialmente durante a noite. Esta situação gera um ambiente de insegurança, desmotivando o uso das estruturas e expondo as pessoas ao perigo.

Fenias Mazive, representante da concessionária TRAC, que gere a infraestrutura, lamenta profundamente esta situação e destaca vários fatores que contribuem para o desrespeito às pontes. Ele enfatiza a falta de valorização do bem público e a recorrência da vandalização, que traz graves prejuízos financeiros para a comunidade e para a empresa responsável.

Segundo Mazive, o custo de reposição dos materiais danificados é elevado: um poste metálico pode custar cerca de 54 mil meticais, enquanto um poste de fibra pode chegar a 80 mil meticais. Cada candeeiro ultrapassa os 30 mil meticais, e os cabos utilizados na instalação chegam a custar mais de 200 meticais por metro.

No estaleiro da TRAC, é possível observar imagens dos materiais destruídos, que ilustram o impacto económico significativo causado pelos atos de vandalismo. Estes prejuízos comprometem não apenas a segurança dos pedestres, mas também a sustentabilidade da infraestrutura pública.

As autoridades locais e a concessionária fazem um apelo à população para que respeite e proteja as pontes pedonais, entendendo que seu uso é vital para preservar vidas e evitar tragédias no trânsito.

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